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Copa do mundo de gastronomia

Rio vai sediar ‘Copa do Mundo’ da gastronomia e da hotelaria em 2015

RIO – O Rio vai sediar mais uma Copa do Mundo. Mas, desta vez, os craques são mais ligados à cozinha. E à hotelaria. Depois de sediar o Mundial de Futebol e prestes a receber as Olimpíadas, a cidade terá sua primeira edição do Salon International de la Restauration de l’hôtellerie et de l’alimentacion, mais conhecido como Sirha, a maior e mais sofisticada feira de comida e artes culinárias do mundo, nascida em Lyon, na França, em 1983. E nem precisará esperar quatro anos para um “quero mais”: o evento — que acontecerá entre 14 e 16 de outubro de 2015, no Centro de Convenções Sulamérica — será anual. O primeiro Sirha Rio terá cerca de 115 expositores brasileiros e internacionais, e a previsão é de que 10 mil visitantes passem por lá para conferir tendências. Um bom pontapé inicial para um mercado nacional que conta com 2 milhões de estabelecimentos de alimentação, sendo mais de 64 mil restaurantes, e com expectativa de crescimento de 4,8% até 2016. Já o setor hoteleiro registra 19 mil hotéis em todo o país, com 480 mil quartos, tendo sido registrado aumento de 6% em 2013 com relação a 2012.

No Sirha Rio também acontecerão etapas seletivas do Bocuse D’Or (mais prestigiado concurso gastronômico do mundo, criado pelo chef Paul Bocuse em 1987) e da Coupe du Monde de La Patisserie (que há mais de 24 anos escolhe os melhores da confeitaria, e no Rio terá Flávia Quaresma como presidente do juri), além das conferências do Sirha do World Cuisine Summit (congresso de tendências e inovações gastronômicas, criado para compartilhar experiências com formadores de opinião) e do Omnivore (que revela jovens talentos, e será presidido pelo chef Pedro de Artagão, do irajá). Para o lançamento do evento, na casa do cônsul-geral da França no Rio, Brice Roquefeuil, a presidente internacional do Sirha, Marie Odile Fondeur, está no Rio nesta terça-feira.

— Ter uma edição da Sirha é um avanço enorme para nós, no Brasil. Os produtos aqui melhoraram muito, mas em termos de equipamentos ainda precisamos crescer mais — avalia o chef Claude Troisgros, uma espécie de capitão da seleção brasileira do Sirha, escolhido para presidir a edição nacional do evento, que já viveu seus dias de torcedor em Lyon, com direito a bandeirinhas verde e amarelas para incentivar jovens talentos do país concorrendo por lá em anos anteriores. — Quando me chamaram para presidente, minha primeira reação foi dizer: “não é muito grande para mim não?”. Mas sou um chef de origem francesa que entende do mercado. Acompanho a feira desde o início, e sou muito ligado ao Paul Bocuse, que foi amigo de meu pai e com quem já trabalhei pela primeira vez num restaurante. É um cargo representativo. Serei mais um conselheiro e um contato entre os chefs.

sirha

 

Ver mais informações: Globo.com

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